
Depois pensei em ser analista de sistemas, jornalista, compositora, professora, advogada, contadora, psicóloga... rs. Mas, nunca abandonei a vontade de escrever um livro. Eu amava livros. Quando eu era pequena, lembro-me, passava horas dentro do quarto lendo. Já cheguei ao ponto de ler, em determinada semana, 22 livros por dia.
Era como um refúgio. Sentia-me facilmente rejeitada e subestimada na presença dos outros, principalmente quando eles se dirigiam ou se referiam a mim... E nos livros eu tinha meu escape. Era como um: “vocês vão ver só”. Nos livros eu me sentia inteligente, capaz, com um futuro brilhante pela frente. Não, não um futuro tão promissor, como vocês podem estar imaginando. Mas, um futuro todo planejadinho, onde eu fosse independente e autossuficiente (a palavra é feia, mas é assim que se escreve agora, rs), onde eu não precisasse de nenhum deles.
De tempos em tempos, eu tento escrever alguma coisa. Já consegui escrever um livreto e até publicá-lo, numa tiragem de um pouco mais de cinqüenta, eu acho. Esforce-se para viver era o título. Mas é como se eu engravidasse sem querer. E, de repente, chegasse a hora de dar à luz. Em outros momentos, quando quero e me esforço muito para começar uma carreira (rs), eu não consigo passar da primeira linha de texto. E me sinto muito impotente por isso.
Alguns dizem que escrevo bem. Talvez até eu lide satisfatoriamente com as palavras, mas não me sinto muito criativa hoje. Para escrever, eu precisaria, em primeiro lugar, de criatividade. Hmmm... Um muso inspirador... kkkk
Não necessariamente um amor, um homem, um namorado, eu diria. Mas, uma paixão por algo que soprasse fertilidade às minhas idéias. Uma paixão por algo que valesse a pena, que fosse verdadeiramente consistente e não se despedaçasse ante a investida de qualquer nova filosofia...
Era como um refúgio. Sentia-me facilmente rejeitada e subestimada na presença dos outros, principalmente quando eles se dirigiam ou se referiam a mim... E nos livros eu tinha meu escape. Era como um: “vocês vão ver só”. Nos livros eu me sentia inteligente, capaz, com um futuro brilhante pela frente. Não, não um futuro tão promissor, como vocês podem estar imaginando. Mas, um futuro todo planejadinho, onde eu fosse independente e autossuficiente (a palavra é feia, mas é assim que se escreve agora, rs), onde eu não precisasse de nenhum deles.
De tempos em tempos, eu tento escrever alguma coisa. Já consegui escrever um livreto e até publicá-lo, numa tiragem de um pouco mais de cinqüenta, eu acho. Esforce-se para viver era o título. Mas é como se eu engravidasse sem querer. E, de repente, chegasse a hora de dar à luz. Em outros momentos, quando quero e me esforço muito para começar uma carreira (rs), eu não consigo passar da primeira linha de texto. E me sinto muito impotente por isso.
Alguns dizem que escrevo bem. Talvez até eu lide satisfatoriamente com as palavras, mas não me sinto muito criativa hoje. Para escrever, eu precisaria, em primeiro lugar, de criatividade. Hmmm... Um muso inspirador... kkkk
Não necessariamente um amor, um homem, um namorado, eu diria. Mas, uma paixão por algo que soprasse fertilidade às minhas idéias. Uma paixão por algo que valesse a pena, que fosse verdadeiramente consistente e não se despedaçasse ante a investida de qualquer nova filosofia...