sexta-feira, 15 de julho de 2011

Vou parar um pouco por aqui...
Não sei quando vou retornar...
Beijuuuuuuus!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Quem se importa?

Ninguém tem tempo pra se importar... Os valores mudaram... Se importar é coisa de quem não tem o que fazer... Jesus vivia pra se importar, o resto era secundário... Ou melhor, Jesus vive pra se importar, o resto nem existe... Quem se importa?... O homem vive para si, se importar é secundário... Quem sabe o que é o amor?... As pessoas têm dificuldade de separar amor fraternal de amor entre homem e mulher... Pra mim, isso é impossível... Não estou dizendo que não existe diferença... Na verdade, estou dizendo que pode até existir diferença, mas eu não consigo vê-la... Quando eu digo que amo alguém, seja homem ou mulher, mãe, pai, irmão, irmã, amigo, amiga... Sempre que digo que amo alguém, estou falando do amor fraternal... Nunca senti amor diferente desse... Não sei o que é amor que não seja esse... E sempre disse isso... Isso já foi tema de discussão entre eu e meus amigos muitas vezes, lá pelos idos de 2005, 06, 07, 08... Eu já me senti fortemente atraída por dois rapazes que eu amava... Ainda os amo... Mas o amor que sinto é o único amor que já senti na vida: amor fraternal... Será que amor fraternal com umas pitadas de atração física é outro amor? Se for assim, já senti outro amor... Mas, não acho que atração física tenha alguma coisa a ver com amor... Já senti atração física por alguns outros rapazes que eu não amava, alguns que eu nem conhecia... Não entendo muito bem o que seja o amor... Quem sabe o que é o amor?... Esse amor fraternal que sinto e que sempre senti nunca foi amor verdadeiro... É tão diferente do de Deus, mas tão diferente do de Deus, que eu não teria receio nenhum de dizer que não amo nem nunca amei ninguém... Pois, afinal, comparando o meu amor com o de Deus, ele não é nada, absolutamente nada... Pra falar a verdade, é até ódio... É um amor cheio de egoísmo, de um não se importar de verdade, de distância, de tédio... Sei não... Quem se importa? Quem ama? O amor é secundário no mundo dos "humanos". Eu queria me importar...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Recado da Painera

“Vejo minhas sementes voadoras seguirem adiante, ao sabor do vento. Com pequenos flocos de neve, elas seguem pela floresta e espalham quem sou. A princípio pensava que elas eram minhas, somente minhas, e cada vez que se destacavam dos meus ramos eu sofria. Por que deveriam se afastar de mim? Por que precisariam ir embora se são, para mim, tão caras? Por que deveria deixar que se fossem, uma vez que nunca mais retornariam? O mais curioso é que eu sempre sofria, e nada mudava. Atendendo ao convite da natureza, elas sempre se soltavam dos meus galhos e iam embora quando era chegado o momento. Nada mudava, inclusive minha dor. Hoje sei que faz parte de uma sabedoria maior, minhas sementes voadoras seguirem seu caminho. Já não sofro mais e me despeço com felicidade. Deixo que sigam, completando o ciclo da vida. Elas levam beleza a toda parte. Elas cumprem seu destino. E me levam consigo para onde quer que possam ir.”

Kau Mascarenhas

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Você tem experiência?

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: "Você tem experiência"? A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos.

Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar. Já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto. Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro. Já me cortei fazendo a barba apressado. Já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas. Já subi em árvore pra roubar fruta. Já caí da escada de bunda. Já fiz juras eternas. Já escrevi no muro da escola. Já chorei sentado no chão do banheiro. Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando. Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado. Já me joguei na piscina sem vontade de voltar. Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios. Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso. Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua. Já gritei de felicidade. Já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol. Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: "Qual sua experiência?"
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência...experiência... Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? "Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?".

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Tive que fazer uma escolha difícil esta semana.

Sou uma garota difícil, digo, complicada. Como todos, tive problemas diversos em minha infância que hoje são como blocos na constituição da minha alma. Esses problemas se tornaram traumas, bloqueios, cicatrizes que se abrem facilmente. É normal. Todos têm. Mas, o meu trauma maior tem que ver com relacionamentos. Tenho facilidade de cortejar e de ser cortejada, mas tenho terrível dificuldade de permitir que passe disso. Tenho medo. Costumo dizer que quando penso em casamento, penso como se aquele tapete vermelho fosse o caminho da morte ou da escravidão/sujeição. Não queria que fosse assim. Não escolhi isso. Mas, as edições em minha mente estão distorcidas. Sei que a realidade não é essa. Sei que preciso reeditar a minha mente. E, para isso, preciso parar de ter medo. Há quem diga que é fácil mudar. Não é não. Uma escritora, de quem gosto muito, disse que não temos o direito de julgar o comportamento dos outros, porque não vivemos as mesmas circunstâncias que eles viveram até aqui. Talvez, se tivéssemos vivido as mesmas experiências fôssemos iguais a eles.
Apesar de ter esses problemas, não sofro de autocomiseração. Então, costumo fazer piada de minha própria situação e olhar com bons olhos, buscando tirar proveito de tudo. O pior é que, como disse antes, tenho facilidade de cortejar e de me permitir ser cortejada. Então, é como se eu colecionasse garotos. Porque, quando eles desejam casar, eu fujo e eles correm atrás. E eu, pra não chorar (juro), dou risada com a situação. E saio como “a miserável”, “sem coração”.
Minha mãe, no último final de semana, me deu um sermão. Ela disse que eu ia pagar caro pelo mal que eu fazia a eles. “Eu não faço por mal, mãe”, eu disse. Mas, ela disse que o bem ou mal que a gente faz tem preço, e é caro. É... Concordo que isso não faz bem a eles, mas não faço por mal. Fiquei meditando nas palavras de minha mãe. Depois, ela me ligou e disse que nós temos dificuldade de perceber que o que fazemos é errado.
Eu sempre sou sincera... Acho até que sou sincera demais. Todos eles conhecem os meus problemas, os meus milhões de defeitos. Todos sabem que apesar de querer mudar, eu não consigo. E, por mais que eu dispense a ajuda deles, eles insistem em permanecer tentando.
Tive que fazer uma escolha difícil esta semana.
Existem pelo menos três garotos que ainda querem se casar comigo. E esperam por isso. Graças a Deus os outros já estão casados agora. Eu estava gostando de um novo garoto (diferente destes três). E, como sempre, muito otimista, eu acreditava que com ele eu seria diferente, que eu mudaria, que daria certo. Mas nunca disse isso a ele. Eu estava decidida a dizer antes da conversa com a minha mãe.
Tomei uma decisão: não vou colocar mais ninguém em minha vida, não vou tentar de novo. Dentre os três garotos, escolhi aquele que eu mais fiz sofrer e que por mais tempo persevera.
Eu o amo. Eu o conheço desde quando eu tinha 11 anos. E namoramos desde quando eu tinha 15. Tem cerca de 10 anos que ele me espera declaradamente. Ele errou muito comigo também. Mas, não estou aqui para julgá-lo. Como sempre, costumo preferir perceber os meus erros, porque sobre estes sim eu tenho influência certa.
Preciso de um Libertador, sem dúvida. Mas, antes preciso aceitar ser liberta.
“É com tristeza que enterro a oportunidade da mudança com você. Mas, é com felicidade que te poupo de uma possível derrocada, garoto novo. Beijos sinceros em seu coração.”

terça-feira, 5 de julho de 2011

Tem dias que sinto uma saudade forte de você...
Queria que você soubesse.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Noite passada...

Tive um sonho estranho esta noite (os sonhos normalmente são estranhos). Eu estava em uma fila de espera absurdamente imensa porque eu tinha chegado de uma viagem cansativa e estava com muita fome. A fila era para almoçar. Depois o sonho mudou e eu estava numa fila de espera absurdamente imensa para me vacinar contra uma doença muito perigosa que estava assolando. E nos dois sonhos eu não conseguia. Acabava acontecendo alguma coisa que me tirava da fila e eu não conseguia ser atendida.