sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Jogue fora o pão bolorento

Em seu livro Venha Partilhar o Ser, já esgotado, Bob Benson relata uma ilustração do que significa participar com Deus, que sempre guardarei comigo.

Você se lembra dos velhos piqueniques da escola dominical? Foi antes do ar condicionado. Eles diziam: “Nós nos encontraremos na Pousada do Sicômoro, no Parque Shelby, sábado às 16h30. Você traz a comida e nós forneceremos o chá”.

Mas você chegou em casa no último minuto e quando foi procurar a comida, tudo que achou na geladeira foi um pedaço de salame velho e um resto de mostarda no fundo do frasco que, no esforço de tirá-la, sujou todos os seus dedos. Havia só dois pedaços de pão seco. Assim você fez o seu sanduíche de salame e o embrulhou num saco de papel e foi ao piquenique.

Quando chegou a hora de comer, você se dirigiu à ponta de uma mesa e se assentou. Mas a senhora perto de você era uma boa cozinheira que tinha trabalhado o dia todo e trazido galinha frita, feijão, salada de batata, pão caseiro, rodelas de tomate, picles, azeitonas, aipo e para sobremesa duas tortas grandes de chocolate.

O pessoal espalhou tudo ao seu lado, e ali estava você com seu sanduíche de salame.

Eles dizem:

- Por que não ajuntamos tudo?

- Não, eu não posso, não posso nem pensar nisso – você responde.

- Oh, deixe disso, há muita galinha frita, muita torta e muito de tudo; e nós adoramos sanduíche de salame. Vamos ajuntar tudo.

Daí você concordou e estava sentado ali – comendo como um rei, mesmo tendo chegado como um mendigo.

E eu fico a pensar - eu, partilhando com Deus. Quando eu me lembro de quão pouco eu estou trazendo e do muito mais que Ele traz e ainda me convida a “partilhar”, sei que eu deveria estar gritando a todo o mundo, mas estou tão atemorizado e maravilhado que nem consigo me fazer ouvido.

Sei que você não tem suficiente fé e amor ou graça ou misericórdia ou sabedoria – você simplesmente não tem nada disso. Mas Ele tem – Ele tem todas essas coisas em abundância e diz: “Vamos ajuntar tudo”.

Consagração, abnegação, sacrifício, compromisso, cruzes – estas eram palavras duras e cruéis, até que as vi à luz do “participar” ou “partilhar”. Não se trata de apenas entregar a minha cota porque Deus é o maior menino da vizinhança e quer tomar tudo para Si. Ele está falando comigo e está me dizendo: “Tudo que Eu tenho está à tua disposição. Tudo que Eu sou e posso ser para alguém, serei para você”.

Quando penso nisso, não posso senão rir ao ver alguém correndo pela vida, carregando um saco sujo e dentro dele um sanduíche de pão bolorento, dizendo: “Deus não vai levar meu sanduíche! Não senhor, isto é meu!” Você já viu alguém tão necessitado, morrendo de fome e se agarrando a esta vida? Não é Ele que precisa do seu sanduíche – de fato, é você que precisa da refeição dEle.*

* Se meu povo orar, Randy Maxwell.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Aquela "história" antiga e valiosa... Vale a pena ler de novo!

Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os reuniu no pátio do palácio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e o colocou diante do grupo. Em seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o elefante para que o apalpassem. Um apalpava a barriga, outro a cauda, outro a orelha, outro a tromba, outro uma das pernas. Quando todos os cegos tinham apalpado o paquiderme, o príncipe ordenou que cada um explicasse aos outros como era o elefante, então, o que tinha apalpado a barriga, disse que o elefante era como uma enorme panela. O que tinha apalpado a cauda até os pelos da extremidade discordou e disse que o elefante se parecia mais com uma vassoura. "Nada disso ", interrompeu o que tinha apalpado a orelha. "Se alguma coisa se parece é com um grande leque aberto". O que apalpara a tromba deu uma risada e interferiu: "Vocês estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma mangueira de água...". "Essa não", replicou o que apalpara a perna, "ele é redondo como uma grande mangueira, mas não tem nada de ondulações nem de flexibilidade, é rígido como um poste...". Os cegos se envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo provar que os outros estavam errados, e que o certo era o que ele dizia. Evidentemente cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os demais podiam afirmar o que afirmavam. O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido outras experiências, ordenou que se calassem. "O elefante é tudo isso que vocês falaram.", explicou. "Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte do elefante. Não devem negar o que os outros perceberam. Deveriam juntar as experiência de todos e tentar imaginar como a parte que cada um apalpou se une com as outras para formar esse todo que é o elefante."

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Não há distância...

Não há distância que o Seu amor não possa alcançar
Nem tempestade que Sua mão não possa acalmar
DEle eu preciso, Ele é tudo o que falta em mim
Cura a minha dor, tira o meu temor...

Ele é Jesus
Meu guia, minha luz
Só Ele tem palavras que consolam o meu coração
O Seu amor é maior, Ele sabe o melhor
Quer me trazer nova vida
Me rendo a Ele então
Me entrego em suas mãos

Ele criou o universo e governa em todos os tempos
Ele é o primeiro e o último, não existe outro Deus
Porque então temer, desde o princípio já preparou
O meu caminho, o meu futuro
Ele me ama e me escolheu para ser Seu

Por mais longe que esteja
Os meu sonhos ao lado de Cristo eu vou desvendar
Por mais dura que seja a dor
Quando estou em Seus braços eu vou superar
Quando eu me coloco aos pés da cruz
A vitória certa está
Só Jesus me aceita do jeito que sou
Imperfeito e também pecador

Ninguém me ama assim
Ninguém me ama assim
Ninguém me ama assim
Tanto amor por mim

Não há distância que o Seu amor não possa alcançar
Não há distância que o Seu amor
Não possa alcançar...

sábado, 30 de outubro de 2010

E se Drika não pusesse sua comida?

Um frequentador de igreja escreveu para o editor de um jornal e declarou que não fazia sentido ir aos cultos todos os domingos: "Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante esse tempo devo ter ouvido uns três mil sermões. Mas, por minha vida, com exceção de um ou outro, não consigo lembrar a maioria deles. Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles."
Essa carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para alegria do editor-chefe do jornal, que recebeu diversas cartas, das quais, ele decidiu publicar esta resposta de outro leitor: "Eu estou casado há mais de 30 anos. Durante esse tempo minha esposa deve ter cozinhado umas três mil refeições. Mas, por minha vida, com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas, mas de uma coisa eu sei, todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado essas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos ou mortos. Da mesma forma, se eu não tivesse ido à igreja para alimentar minha alma e a de minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais".
Extraído da 4ª Jornada Espiritual de 40 dias, pag. 54.

PS. Pai, por favor, faça todos pensarem nisso. Bjs! Te amo!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

É por causa das contrações...

Tive dias conturbados, mas não necessariamente ruins. Pelo contrário, cansativos, mas ótimos dias. Só que por causa da correria não consigo escrever com facilidade sobre as ideias em minha mente. Por outro lado, se as experiências não tivessem sido tão intensas, talvez eu nem tivesse sobre o que escrever. Paradoxo.
Aline teve Akin. Minha irmã e meu sobrinho. Muitas coisas me chamaram atenção durante todo o processo, mas escolhi especialmente uma para constar aqui e compartilhar com vocês.
No dia 26 de outubro pela manhã, quando sentia dores fortes, Aline se deslocou até à Maternidade, onde permaneceu até hoje, dia 29. Akin nasceu no dia 26 mesmo, às 23:15. Durante todo o dia ela sentiu dores terríveis - as chamadas contrações. Todos - familiares e amigos - estavam aflitos. Minha tia Andréa, que mora a 12 horas de Salvador e é enfermeira, ligou e me orientou sobre como Aline deveria reagir às contrações. Ela disse: "Diga a ela que quanto mais forte a dor, melhor. O aumento da dor é sinal de que tudo está indo bem." Paradoxo.
Ela continuou: "Diga a ela que toda vez que vier a dor, ela precisa cooperar, fazendo força, muita força."
Não era para ser assim. Não era preciso sentir dor para dar à luz um filho. A dor é fruto do pecado. A geração de um filho é ideal divino, mas a dor não. Deus também tem um ideal para a humanidade: que viva sobre o Reino magnífico de Jesus. Para isso, não era necessário haver dor. Mas a dor veio como consequência do pecado. O mundo sofre hoje contrações, das piores (hein, Ninha?). Jesus está para voltar. E o que eu digo? "Quanto mais forte a dor, melhor. O aumento da dor é sinal de que está tudo indo bem... Toda vez que vier a dor, ela (a humanidade: eu e você) precisa cooperar, fazendo força, muita força." É por isso que estou viajando...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A viagem importante de Darwin

Em agosto de 1831, com apenas 22 anos, Darwin foi indicado para partir numa expedição com a incumbência de fazer o mapa cartográfico do extremo sul da América do Sul, a serviço do governo. Quem o indicou - um grande amigo e professor - disse que não fazia a menor ideia de quanto lhe pagariam e afirmou que a viagem duraria dois anos.
Darwin ficou muito entusiasmado com a idéia. Apesar de ser teólogo, dedicava sua vida à pesquisa da natureza. Só que naquela época os jovens não podiam fazer nada sem o consentimento de seus pais. Depois de muito vaivém, seu pai permitiu a viagem e ainda teve que prover-lhe os custos.
Quanto ao salário, soube-se depois que não havia qualquer honorário previsto para o pesquisador.
O navio era da Marinha e se chamava H.M.S Beagle. Partiu em 27 de dezembro de 1831 e só voltou para a Inglaterra em outubro de 1836. Os dois anos inicialmente previstos transformaram-se, portanto, em cinco. É que a viagem à América do Sul acabou se transformando numa volta ao mundo. E estamos falando aqui da que é considerada a mais importante viagem de pesquisa realizada em tempos mais modernos. O próprio Darwin se referiu à viagem com o Beagle como o acontecimento realmente mais importante de toda a sua vida.
Quando voltou para casa, aos 27 anos, já era um pesquisador famoso. E dentro de si já havia a clara noção daquilo que viria ser a sua teoria da evolução.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Acho importante dizer isto.

Uma das maiores verdades sobre mim é o que escrevi no tópico “Não há crescimento se não houver mudança”.
Vou viajar para realizar um sonho e volto dentro de dois anos. Hoje é isto que quero. Não sei daqui a dois anos, depois de tantas experiências, o que vou querer. Mas sei que minhas vontades estarão moldadas, amadurecidas pelas circunstâncias que viverei. Pode ser que a minha vontade de voltar seja maior ainda, ou não. Eu posso querer cursar Teologia na Faculdade Adventista da Bolívia e ser chamada para servir na Divisão Sul-Americana. Eu posso querer voltar e cursar Psicologia. Eu posso querer permanecer servindo na União Nordeste Brasileira. Não sei. Mas sei de uma coisa: estarei mudada.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Certa vez, um cosmonauta e um neurologista russos discutiam sobre religião. O neurologista era cristão, e o cosmonauta não. "Já estive várias vezes no espaço", gabou-se o cosmonauta, "e nunca vi nem Deus, nem anjos." "E eu já operei muitos cérebros inteligentes", respondeu o neurologista, "e também nunca achei um único pensamento."
- O que não significa que os pensamentos não existam.*

*O Mundo de Sofia: Romance da história da filosofia, Jostein Gaarder.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pense sobre isto!

No dia 12 de abril de 1961, o cosmonauta russo Yuri Alexeyevich Gagarin foi o primeiro homem a viajar na órbita da Terra, a bordo da nave Vostok 1. Foi dele a famosa frase: "A Terra é azul". Porém, Yuri fora criado num regime ateísta e, talvez, em virtude disso, achava tolo qualquer tipo de crença religiosa. Com um tremendo descaso em relação à Bíblia, ele afirmou após seu regresso: "Eu estive no céu e não vi Deus lá!"
A princípio, tal declaração parecia um golpe fatal sobre os que queriam unir fé e ciência. Alguém foi ao mais alto céu e não percebeu a glória do Criador. Mas o tempo se encarregou de corrigir o trocadilho do soviético e numa data muito sugestiva: 25 de dezembro.
O ano era 1968 e três astronautas da Apollo 8 estavam circundando o lado escuro da Lua, numa órbita muito superior a alcançada por Yuri Gagarin. De repente, sobre o horizonte da lua rosa, apareceu a linda imagem azul de nosso planeta (a mesma contemplada pelo russo). Eles estavam ao vivo conectados com vários canais de comunicação mundial. Não eram poetas, nem declamadores líricos, muito menos locutores, mas resolveram declamar juntos um verso que representava tudo o que se passava, naquele momento, dentro de seu ser. Milhões de pessoas de várias partes do globo ficaram emudecidas enquanto os emocionados astronautas repetiam: "No princípio criou Deus o Céu e a Terra." Deus estava lá, Gagarin é que estava míope para não enxergá-Lo.*

*Eles criam em Deus, Rodrigo P. Silva.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Vivendo e aprendendo...

Ontem a noite minha irmã sofreu um pequeno acidente. O espelho quebrado caiu bem em cima de seu pé. Muito sangue. E eu que não suporto nem mesmo ouvir falar, comecei a gritar desesperada: "deita no chão e coloca o pé pra cima". Minha irmã só conseguia rir muito e não fazia nada a não ser apertar o ferimento. Já estava formando uma poça de sangue no meio da sala... E eu só gritava, repetidas vezes, em tom de apelo: "Adna, deita no chão e coloca o pé pra cima, foi Gaby quem disse, Gaby me ensinou". Gaby é minha irmã mais nova, ela ainda vai fazer 9 anos. Ela tinha dormido lá em casa no último final de semana e, em uma de nossas conversas, ela me disse que se alguma parte de meu corpo sangrar, devo levantá-la acima do meu coração, que isso faria parar. Era só disso que me lembrava naquele instante. Não sabia o que fazer e vendo-a rir comecei a ficar mais nervosa ainda. Foi quando ela me disse: "liga pra Nivaldo". Nivaldo é nosso cunhado. Ele é enfermeiro. Corri para ligar e chorando perguntei a ele o que eu devia fazer. Ele me disse: "manda ela deitar no chão e colocar o pé pra cima". E eu, simplesmente, gritei mais uma vez: "deita no chão e coloca o pé pra cima". O sangue parou de jorrar no mesmo instante.
Não sei o que esse episódio te diz, mas a mim diz muita coisa.
PS. A garota da foto é Gaby.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Que verdade!

Era final de 2004, eu tinha 16 anos e já fazia cerca de 4 anos que eu não ia à escola. Estava trabalhando numa corretora de seguros num dos edifícios da rua principal da Pituba. Acabara de me tornar a secretária responsável pelo ambiente e andamento das palestras de motivação para os vendedores, o que me fez ter contato com muitas mensagens animadoras, libertadoras e vivificantes. Em 2005, pedi demissão e voltei a estudar. Tinha realmente me decidido. Voltei com tudo. E valeu demais! Hoje tomo novos rumos. E de que me lembro? Das mesmas mensagens que me incentivaram naquele ano. Olha só essa (que espetáculo!):
"Quanto mais vivo, tanto mais certo fico de que a grande diferença entre os homens, entre os fracos e os poderosos, os grandes e os insignificantes é energia, determinação invencível - um propósito uma vez fixado e então a morte ou a vitória! Esta qualidade fará tudo que puder ser feito neste mundo, e sem ela nenhum talento, circunstância ou oportunidade fará de uma criatura de duas pernas um homem.”

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Um voto que fiz em 2005...

Quando li o livro Colunas do Caráter, em 2005, fiz desse pensamento um voto diário. Todas as virtudes nele implícitas e explícitas são de valor inestimável e a todas dediquei atenção especial, mas o hábito do santo silêncio foi o que mais me maravilhou por muito tempo e me serviu de caminho para o êxito em muitas situações. Muitas vezes o silêncio é imprescindível. Espero que você se admire das palavras a seguir, assim como eu me admirei.

"Procurarei neste dia viver uma vida simples, sincera e serena; repelindo prontamente todo pensamento de descontentamento, ansiedade, desânimo, impureza e egoísmo; cultivando alegria, magnanimidade, caridade e o hábito do santo silêncio; exercitando economia na despesa, cuidado na conversação, fidelidade em tudo que me for incubido e confiança infantil em Deus."*
*Jonh Vincent

domingo, 10 de outubro de 2010

Por que acha que as pessoas se casam?



É um trecho do filme "Dança Comigo?" com Richard Gere. Em menos de um minuto, quase me convenci de casar rs. É um dos motivos mais convincentes. Vale a pena assistir. Inclusive foi quando entendi muito melhor as palavras de Jesus: "...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas..." (Atos 1:8)
As pessoas por aí normalmente te julgam, não sabem ao certo quais são os seus planos, seus objetivos, seus sonhos, seu motivos, interpretam mal suas atitudes, têm uma visão unilateral do seu jeito de ser e de suas escolhas... Fazem o mesmo com Deus.
Por que acha que as pessoas se casam? Paixão? Não!... Por que precisamos de uma testemunha na nossa vida. Assista ao vídeo!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Essa é pro meu pai... rs

A verdade é que a gente não faz filhos. Só faz o layout. Eles mesmos fazem a arte-final.
(Luis Fernando Veríssimo)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O princípio do amor...

"Embora possam surgir dificuldades, perplexidades e desânimo, nem o marido nem a esposa abrigue o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Resolva cada qual ser para o outro tudo que é possível. Continuai as primeiras atenções. De todos os modos, anime um o outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo, mútua paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu princípio. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é um antegozo das alegrias do Céu."*

PS. Ler como simples palavras é diferente de ler como palavras inspiradas pelo mesmo Espírito que inspirou a Bíblia Sagrada. Essa concepção torna o trecho muito mais profundo. Experimente!

*Ellen White

domingo, 3 de outubro de 2010

Vale a pena ouvir...

Castelo
Douglas e Marcelle
Composição: Felipe Valente

Crio mil motivos para impressionar
Cumpro mandamentos para me sentir
Mais digno, mais santo
Capaz de merecer Você... Você

Vivo vagamente a interpretar
Minha sanidade para oferecer
Sorrisos, abraços
Capazes de ocultar que tudo em mim é superficial

Olha pra mim e diz se eu tenho
Algo bom pra Te dar
A minha vida é um castelo pronto pra desabar
Porque tudo o que eu tenho não é nada pra te dar

Tudo o que é de graça pode se tornar
Simples ou difícil para aceitar
Pois tudo o que eu tenho
Lutei pra conquistar
É tão difícil não poder pagar

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ele chocou a psicologia...

“Ele [Jesus] sabia como e quando iria morrer, mas administrava seus pensamentos com incrível sabedoria. Não sofria por antecipação, nem gravitava em torno dos seus problemas. Sabia abrir as janelas da sua mente em situações em que era quase impossível raciocinar, como quando foi ferido em seu julgamento e mutilado na cruz. Fez da capacidade de pensar uma arte. Tinha plena consciência de que, se não cuidasse da qualidade dos seus pensamentos, não sobreviveria.”*

* Augusto Cury

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pense nisso!

"Perdoar não significa estimular novas atitudes equivocadas. É possível que alguém pense em determinadas orientações do Evangelho, tais como 'Ofereça a outra face' e 'Perdoe setenta vezes sete', considerando que Jesus recomendasse ficar passivo diante das situações. As idéias foram explanadas em metáforas; não podem, portanto, ser tomadas ao pé da letra. O pensamento sugerido é o de lidar de forma diferente com a situação, ou seja: se alguém o agride, ofereça a outra face, a do perdão; se alguém é violento, ofereça a face da paz; se alguém foi desonesto com você, seja ético e verdadeiro com ele. Porém, se alguém o ataca, procure defender-se ou esquivar-se do golpe. Dizer 'Venha e bata deste outro lado também' parece-me insanidade. Além de tudo, contribuirá para a permanência do outro no erro."*

*Kau Mascarenhas

segunda-feira, 20 de setembro de 2010


"O que fazemos conosco agora é o mais importante para o amanhã. Se não fizermos nada para mudar a nossa atitude e o nosso modo de atuar, o amanhã parecerá ontem, exceto pela data."

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Não há crescimento se não houver mudança

Já ouvi de alguém que desisto de tudo que começo. Sabe, respeito a opinião das pessoas. Mas poucas sabem diferenciar o ser desistente e o ser flexível. Sou adepta da máxima de Sócrates: “eu só sei que nada sei”. Sabe por que ele foi considerado um grande sábio? Por sua capacidade de compreender que quanto mais aprendesse, menos sabia, e quanto menos sabia mais estava apto a aprender. Acho espetacular a verdade que: só continua a crescer aquele que reconhece sua condição de “ser inacabado”. Se, ao contrário, dissesse: “eu sei de tudo”, teria um senso de completude que o limitaria de continuar a aprender. Um pensador, certa vez, escreveu que a inteligência é a capacidade de se surpreender com o que é banal. Essa frase me encantou. Aquele que pensa saber de tudo acaba achando tudo banal. Toda nova descoberta já lhe é familiar. Nada mais lhe instiga a alma com o gosto da curiosidade. Esse é o arrogante. Aquele, porém, que, como Sócrates, tem consciência de seus limites e se faz aprendiz em tempo integral, percebe que a sabedoria é sempre progressiva e ilimitada, incabível nos domínios do homem.
E o alvo da sabedoria é a mudança. Ser flexível é fundamental para quem deseja aprender. A vida é um constante processo/movimento de aprendizagem e mudança. Parafraseando Descartes, eu diria: Vivo, logo mudo. Ser estático, principalmente das idéias e comportamentos, lembra ser morto. Ser dinâmico, ao contrário, lembra movimento, vida. Ser flexível é corresponder positivamente à vida.
No entanto, vale ressaltar que ser flexível não é e nunca vai ser uma justificativa para ser irresponsável com seus compromissos. Talvez por isso toda essa prudência [de minha parte] no tocante aos compromissos pressupostamente eternos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010



É assim que eu me sinto quando leio algo bom. Imagine quando leio a Bíblia.
EXPERIMENTE!

domingo, 12 de setembro de 2010

Um caso para se pensar...

Se o seu esposo tivesse uma amante, como você reagiria? Pior... E se você estivesse grávida? Pior ainda... E se ele não escondesse isso de você? E se dormisse quase todas as noites com ela e te deixasse sozinha com um filho recém-nascido? E se chegasse bêbado em casa das noitadas na companhia dela? E se você a detestasse? Como você o trataria?
Conheci uma mulher que todas as vezes que estava em contato com ele o amava, tratava-o como a um príncipe. Essas foram palavras dele. Ele disse: “Sentia-me como um príncipe ao lado dela”. Se chegasse bêbado, ela cuidava dele. Tirava, com carinho, a sua roupa e o banhava com cuidado. Colocava-o pra dormir confortável e de manhã, ao acordar, o amava como a um príncipe. Se chegasse são, não tocava no assunto de traição ou coisa assim. Segundo ele: era como se não estivesse acontecendo nada e ele fosse um príncipe mesmo.
Sabe o que aconteceu? Ele foi tratado como príncipe por tanto tempo que se tornou um. Pergunte a ela? Fiel... Dedicado... Amante... Enamorado... Cuidadoso... Atencioso... Inteiro... E até... Abnegado. (Pra Deus, só o amor abnegado pode ser verdadeiro).
Só uma coisa eu não entendo, mas me esforço porque sei que, de alguma forma, é amor também. Ela diz que ele fez muito por ela. Proveniente de uma família humilde e até ignorante, ele a tornou mais sabida. “Aborrecia-se facilmente com as faltas dos outros” e ele a tem tornado mais tolerante e flexível. E nada é dito quanto ao que ela fez por ele. Para mim, isso, no mínimo, é discrepante. Não seria o caso de ela ter-lhe suprido a maior necessidade humana? A necessidade de ser amado incondicionalmente? Nenhuma outra mulher o amou assim. Na verdade, ela é o bem.
Ele me incitou a escrever um livro sobre ele. Se eu o fizesse e ela não existisse em sua vida, seria um livro de vitórias supérfluas; mas, somente por causa dela e do amor que lhe dedica, seria um livro sobre alguém importante. Talvez com o seguinte título: O sapo, sapo, sapo, sapo, sapo, sapo, muito sapo, todo sapo, um nojo de sapo... Que virou um príncipe... Um milagre!
E digo mais a essa Mulher: se você morresse hoje já teria deixado um legado dos mais importantes, o legado do saber-amar, porque amor verdadeiro só pode existir se for por alguém que definitivamente não mereça. E você o fez.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Egoísmo é coisa boa?

“Imagine que você está viajando de avião e, de repente, um comissário de bordo anuncia que acabou de ocorrer uma despressurização na aeronave e que os passageiros devem colocar a máscara de oxigênio que cai à sua frente. Ao seu lado, está sentado um jovem com os dois braços engessados. Mesmo percebendo seu desespero, você coloca primeiro sua máscara e só então o ajuda. Com esse gesto você pode ser considerado egoísta, uma vez que primeiro pensou em si mesmo e depois no outro? É claro que não, você foi previdente e correto. Seguiu o procedimento padrão, orientado pelos próprios tripulantes antes de o voo começar. Primeiro ajude-se, pois, se tentar ajudar o outro antes, poderá sentir-se mal e comprometer a segurança de ambos. Essa pequena norma de segurança aérea é uma espécie de metáfora da vida. Cuidar de si mesmo antes de cuidar do outro tem um quê de altruísmo. Ao cuidar de nós mesmos, tiramos do outro essa responsabilidade e, ainda por cima, ficamos bem para ajudar quem precise. Mas, se após ajustar sua máscara sobre o nariz e a boca e recuperar a respiração normal, você não se interessar em auxiliar seu vizinho de viagem, não será apenas um egoísta, mas um omisso.”1
Pensar primeiro em si mesmo não é a mesma coisa de pensar só em si mesmo. Não confunda. No primeiro caso, o egoísmo é coisa boa.
Ajude-se primeiro a si mesmo para poder melhor ajudar o outro. Isso não te lembra nada? Ame ao próximo COMO A TI MESMO. Primeiro, ame-se a si mesmo e depois imite esse amor com o próximo.
Uma escritora norte-americana muito renomada e inspirada por Deus escreveu o seguinte:
“Nosso primeiro dever para com Deus e nossos semelhantes é o do desenvolvimento próprio. Cada faculdade com que o Criador nos dotou deve ser cultivada ao máximo grau da perfeição, a fim de podermos fazer a maior porção de bem de que formos capazes.”2

¹ Por Eugênio Mussak. Revista Vida Simples nº86, 01/12/2009.
² Ellen G. White, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 15.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sua bondade te levará ao Céu?

Jesus, quando estava entre pessoas que confiavam em si mesmas, achando-se justas e desprezando os outros, proferiu a seguinte parábola:
“Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar. Um deles era fariseu e o outro, publicano. O fariseu de pé, disse de si para si mesmo: Ó Deus, graças te dou porque eu não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem mesmo como este publicano, jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano não ousou sequer se aproximar, de longe e de cabeça baixa, disse: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador.”
Imagine esses dois homens chegando ao Céu. Deus os detém e pergunta a um de cada vez: “Por que eu te receberia no meu Céu?” O fariseu responde: “Porque eu sou muito bom, sou diferente de todos os outros, sou melhor que eles, eu jejuo duas vezes por semana, dou o dízimo de tudo quanto ganho, eu freqüento a todos os cultos, sou pontual, visto minhas melhores roupas, sou vegetariano, não assisto televisão, não ouço música mundana, só leio livros cristãos, dou esmolas, ajudo os órfãos e as viúvas e nunca vi ninguém melhor do que eu.” O publicano responde: “Não tenho nada de bom em mim, preciso de Sua misericórdia.”
A parábola termina da seguinte maneira: “Este [o publicano] e não aquele [o fariseu] desceu justificado [considerado justo por Deus] para a sua casa.”
Se eu fosse parafrasear essa parábola, acho que ficaria da seguinte maneira:
Dois homens subiram ao Céu com o propósito de entrar. Um deles era crente, o outro, mundano. O crente disse a Deus: vou entrar no céu porque eu sou muito bom. O mundano disse: tem misericórdia de mim, sou muito ruim. O crente que exaltava a si mesmo foi humilhado. O mundano que a si mesmo se humilhava foi exaltado.
Sua bondade não tem força em si mesma para te fazer entrar no Céu. Só a consciência da nossa extrema necessidade de Deus pode nos levar eternamente para Ele.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Quero te abraçar no Céu - I

Uma noite, quando eu era bem pequenina, estava muito angustiada e não conseguia dormir. Chorava silencioso pra não incomodar ninguém. Minha irmã mais velha percebeu de alguma forma e perguntou o que eu tinha. Disse-lhe sobre a minha angústia. É que eu imaginava o Céu como uma casinha brilhante suspensa no ar e uma enorme fila. Nela pegávamos a nossa roupa completa de pássaro para vivermos a eternidade voando pelo firmamento. Só que tinha um problema: Se nós ficávamos para sempre fantasiados de pássaros, como eu reconheceria a minha mãe? Eu não a veria mais? E foi essa, com algumas variações, a pergunta que eu fiz à minha irmã naquela noite. Ela disse com muita simplicidade e tato (e só tinha um ano a mais que eu): “Mas, fique tranqüila, podemos tirar a máscara sempre que quisermos”. E a angústia se foi e eu dormi tranquilamente... Essa é uma história sobre minha irmã e eu, mas acima de tudo sobre a minha velha vontade de te abraçar no Céu, mãe.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Minha primeira experiência com Deus

Na ordem: minha irmã mais velha, minha irmã mais nova e eu.
Minha irmã mais velha tinha um cinto muito bonito (o que estou usando na foto) e tinha muito apreço por ele; tanto que chegava a me contagiar... No dia do meu aniversário de cinco anos, eu estava super animada com muitos presentes, quando ela se aproximou feliz e me ofertou o seu cinto predileto. Lembro-me de ter rejeitado. Agi como se o presente dela não tivesse valor nenhum diante de todos os outros. Não me lembro se na mesma noite, não me lembro o momento exato de quando me dei conta do erro que cometi. Mas, lembro-me que chorei por muitas vezes, sempre que lembrava do que fiz. Chorei muitas noites, pedindo a Deus perdão pela minha estúpida reação a um ato tão cheio de significado. Era o seu cinto predileto, pelo qual tinha muito apreço. Ofertar-me este cinto era, na raiz da questão, dizer-me que eu tinha da parte dela mais apreço do que aquele cinto. E minha reação foi das piores...
Esse fato tem um significado todo especial pra mim. Foi o primeiro assunto sério de minhas orações.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Cá com meus botões...

Na verdade esse blog se chamaria Cá com meus botões, mas o nome não estava disponível. Tentei vários outros. O que ficou, apesar de não ser tão instigante, me agrada também. Decidi criá-lo com o intuito de postar as viagens dos meus pensamentos, nem sempre tão supérfluos nem sempre tão essenciais. De certa forma, isso me estimula a exercitar a escrita e me permite colecionar criações.
Se você se tornar um frequentador desse blog, acho que ao menos conseguirá me conhecer melhor e ao meu desejo sincero de te abraçar no Céu, seja lá quem você for. (rs)

sábado, 21 de agosto de 2010

SERVIR

Para líderes da Igreja Adventista cansados de se cansar aos sábados...

Você pode até se cansar em tempo indevido,
Mas pode acreditar que é nobre o motivo.
Você pode nem perceber,
Pode até não parecer, meu amigo,
Mas sua obra tem salvado o perdido.
Chega em casa cansado e abatido
Quando devia sentir-se leve e erguido
E pensa consigo: "Como pode ser?"
"Será que tudo isso tem sido ruim?"
Será que você tem cometido um mal, assim?
Cansaço é sempre fruto de algum tipo de esforço,
É fruto de um trabalho exercido.
Portanto, é natural que seja sentido.
Fome, fadiga, dores, tristeza, agonia
Eis o que Cristo sentia,
Do Getsemâni ao Calvário, naquela dolorosa via.
Mas salvava o ser humano, o que ele fazia.
Sem medo nenhum de errar eu comparo,
Afinal você age conforme o chamado
DAquele que te enviou "a fazer como eu faço";
É uma obra de extensão!...
O que Cristo fez por você, você faz de coração.
Agora quero chamar sua atenção:
Se isso tem quebrado sua relação
Com Aquele que é a fonte do serviço e da missão,
Sinto muito te dizer, mas é em vão.
Pode até fazer efeito nos que estão sendo servidos,
Mas aquele que salva tem sido um perdido;
E não pense que isso não é possível.
Leia o capítulo nove de primeira coríntios*.
Meu desejo é que Deus seja sempre sua fonte
Como foi a de Cristo.
Que Jesus seja sempre o motivo!
E que tendo a certeza dos resultados que advêm do que faz
Continue em Deus, na obra e em paz.

Quero que saibam que o serviço de vocês me motiva... Um abraço!

*I Cor. 9:23-29