quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sua bondade te levará ao Céu?

Jesus, quando estava entre pessoas que confiavam em si mesmas, achando-se justas e desprezando os outros, proferiu a seguinte parábola:
“Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar. Um deles era fariseu e o outro, publicano. O fariseu de pé, disse de si para si mesmo: Ó Deus, graças te dou porque eu não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem mesmo como este publicano, jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano não ousou sequer se aproximar, de longe e de cabeça baixa, disse: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador.”
Imagine esses dois homens chegando ao Céu. Deus os detém e pergunta a um de cada vez: “Por que eu te receberia no meu Céu?” O fariseu responde: “Porque eu sou muito bom, sou diferente de todos os outros, sou melhor que eles, eu jejuo duas vezes por semana, dou o dízimo de tudo quanto ganho, eu freqüento a todos os cultos, sou pontual, visto minhas melhores roupas, sou vegetariano, não assisto televisão, não ouço música mundana, só leio livros cristãos, dou esmolas, ajudo os órfãos e as viúvas e nunca vi ninguém melhor do que eu.” O publicano responde: “Não tenho nada de bom em mim, preciso de Sua misericórdia.”
A parábola termina da seguinte maneira: “Este [o publicano] e não aquele [o fariseu] desceu justificado [considerado justo por Deus] para a sua casa.”
Se eu fosse parafrasear essa parábola, acho que ficaria da seguinte maneira:
Dois homens subiram ao Céu com o propósito de entrar. Um deles era crente, o outro, mundano. O crente disse a Deus: vou entrar no céu porque eu sou muito bom. O mundano disse: tem misericórdia de mim, sou muito ruim. O crente que exaltava a si mesmo foi humilhado. O mundano que a si mesmo se humilhava foi exaltado.
Sua bondade não tem força em si mesma para te fazer entrar no Céu. Só a consciência da nossa extrema necessidade de Deus pode nos levar eternamente para Ele.

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