sexta-feira, 3 de junho de 2011

A dor, esse dom que nada anela

Sempre considerei que a dor é um inimigo, até que li o livro do cirurgião Brand: "A dor, esse dom que nada anela." (El Universitário, pag.31)
Ele se refere ao caso de Tanya, uma menina encaminhada a seu consultório, com uma bandagem sobre o tornozelo torcido. O médico moveu o tornozelo com liberdade em uma e outra direção. Chegou a fazer movimentos extremos, mas Tanyz não os notava. Retirou então a bandagem, e descobriu que estava infectada com feridas em ambos os pés. Novamente examinou o pé, pressionou suas feridas até chegar ao osso. O doutor queria ver se havia alguma reação em Tanya, mas ela se mostrava bem entediada.
Sua mãe, então, contou ao doutor alguns dos episódios de Tanya quando tinha dois anos: "Poucos minutos depois, fui ao quarto de Tanya e a encontrei sentada no chão. Desenhava círculos vermelhos com seus dedos sobre um plástico. Na hora não me dei conta, mas quando me aproximei, gritei espantada. Era algo horrível. Tanya havia machucado a ponta de seu dedo e estava sangrando, e era essa a tinta que estava utilizando para fazer seus desenhos. Gritei horrorizada: 'Tanya, o que está fazendo?' Ela me sorriu e ali compreendi tudo ao ver o sangue manchando seus dentinhos. Ela mesma havia mordido o dedo e estava brincando com seu sangue."
Durante vários meses os pais de Tanya se certificaram de que ela não morderia mais os dedos. Mas ela os foi mordendo todos, um a um. O pai chegou a chamá-la de "o Monstro". O Dr. Brand escreveu: "Tanya não é um monstro, mas um exemplo extremo, uma metáfora humana do que pode ser a vida sem dor". Este cirurgião chega a conclusão de que "a vida sem dor nos pode produzir um dano enorme."
"A dor nos indica que estamos enfermos e que necessitamos de ser curados. Se não há cura, nossa enfermidade de pecado pode acabar conosco." Parece que assim é como Deus vê a dor. A aflição chama constantemente nossa atenção de que estamos em uma condição terminal. Mas há uma cura disponível para os que padecem e anelam viver sem pecado, sem dor: JESUS.

(desconheço o autor)

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