sexta-feira, 10 de junho de 2011

Tudo passa...

Estava fazendo faxina lá em casa e precisava me desfazer de algumas caixas que entulhavam minha sala. Uma delas estava cheia de cartas que passei a colecionar em 2005. Como eu costumava mandar muitas cartas, eu recebia muitas também. Tinha mais de 300 cartas naquele caixote. Decidi me desfazer. Há muito tempo venho tentando tomar essa decisão e consegui no domingo passado. Joguei fora a caixa. Só que no meio da semana, continuando a arrumação, encontrei uma maleta e quando abri, advinha? Mais cartas. Essas, eu decidi ler uma por uma antes de jogar fora. Algumas me emocionaram muito. Algumas falam mais de mim do que do autor. Essa aí embaixo, por exemplo, me fala que sou igualzinha hoje como fui há cerca de quatro anos atrás. E até me ajuda a provar a um de meus pretendentes (ex-namorado) como sou uma menina complicada de lidar. Ele não acredita em mim. Eu me prefiro como amiga do que como namorada. Não namorei o carinha da carta aí embaixo. Ele quis muito, mas meus problemas foram maiores do que o seu amor e a sua paciência.
A questão toda é que não consigo me apaixonar, amar, me entregar a um relacionamento de coração aberto. E passo a ser outra pessoa se alguém deseja isso de mim – uma pessoa cabeçuda (rs). Na minha cabeça, fui feita pra ser amiga, muito mais que namorada (rs).
Estou gostando de um rapaz, talvez ele nunca descubra isso. Talvez ele leia isso e pense que eu estou falando de outra pessoa. Às vezes, na minha ilusão de menina, penso que com ele eu daria certo. Mas, isso logo passa. Tudo passa.

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