
Aline teve Akin. Minha irmã e meu sobrinho. Muitas coisas me chamaram atenção durante todo o processo, mas escolhi especialmente uma para constar aqui e compartilhar com vocês.
No dia 26 de outubro pela manhã, quando sentia dores fortes, Aline se deslocou até à Maternidade, onde permaneceu até hoje, dia 29. Akin nasceu no dia 26 mesmo, às 23:15. Durante todo o dia ela sentiu dores terríveis - as chamadas contrações. Todos - familiares e amigos - estavam aflitos. Minha tia Andréa, que mora a 12 horas de Salvador e é enfermeira, ligou e me orientou sobre como Aline deveria reagir às contrações. Ela disse: "Diga a ela que quanto mais forte a dor, melhor. O aumento da dor é sinal de que tudo está indo bem." Paradoxo.
Ela continuou: "Diga a ela que toda vez que vier a dor, ela precisa cooperar, fazendo força, muita força."
Não era para ser assim. Não era preciso sentir dor para dar à luz um filho. A dor é fruto do pecado. A geração de um filho é ideal divino, mas a dor não. Deus também tem um ideal para a humanidade: que viva sobre o Reino magnífico de Jesus. Para isso, não era necessário haver dor. Mas a dor veio como consequência do pecado. O mundo sofre hoje contrações, das piores (hein, Ninha?). Jesus está para voltar. E o que eu digo? "Quanto mais forte a dor, melhor. O aumento da dor é sinal de que está tudo indo bem... Toda vez que vier a dor, ela (a humanidade: eu e você) precisa cooperar, fazendo força, muita força." É por isso que estou viajando...
amém. E fico feliz por Nine.
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